Criar uma Loja Virtual Grátis




Rádio Portal Gospel



 Paróquia São Benedito das Vitórias
São Benedito Notícias

 

 

Não Perca Nossa Festa Julina!!!!

 

 Sábado - 02 de Julho a partir das 18h



 

 

Quem não se rende a uma boa festa junina ou quermesse, muito comum nesta época do ano, com essa comemoração típica com bolos, quentão, fogos, quadrilha, doces entre outras peculiaridades.Então não perca tempo e venha pra Festa você também!!!

Maiores informações:

Paróquia São Benedito das Vitórias
Praça N. Senhora das Vitórias, 137 -CEP.03356-030 - São Paulo – SP

Fone: (11) 26743559

 

 

Por que se expõe Jesus na Eucaristia?

Imagem de Destaque


 
 
 
O mal de nossa época é não dirigirem a alma a Jesus

Esta semana nos convida a viver com mais intensidade o Mistério da Eucaristia, que é fonte e cume de nossa vida, de nossa espiritualidade. Esta pedagogia da liturgia da Igreja nos ensina a abraçar o mistério de nossa fé, depois de vivermos, há tempos atrás, o Mistério de Jesus na Sua Paixão, Morte e Ressurreição, celebramos, na semana retrasada, a Festa de Pentecostes, o Espírito Santo, nosso Divino Amigo. No domingo passado, celebramos a Santíssima Trindade e na próxima quinta-feira, 23 de junho, o Mistério de Cristo presente na Eucaristia.

Nós católicos somos até acusados de idolatria por irmãos que não compreendem a nossa fé. Por que se expõe Jesus na Hóstia Santa? Em primeiro lugar cremos fielmente em Suas Palavras quando disse: "Tomai, comei, isto é o meu corpo". Em seguida, pegou um cálice, deu graças e passou-o a eles, dizendo: "Bebei dele todos, pois este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados" (Mt 26,26-30). A partir daí essa é a vida da Igreja de Jesus Cristo até os dias de hoje, veja o que diz São Paulo: "De fato, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: Na noite em que ia ser entregue o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em minha memória”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória” (cf. 1Cor 11, 23-25). O relato da instituição da Eucaristia está também nos Evangelhos de Lucas 22,15-20; Marcos 14,22-24; João 13,1-17.

A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-Lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. "Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto" (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio 6,13 (Catecismo da Igreja Católica [CIC], n. 2096).

A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante de seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos fez e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. É prosternação do Espírito diante do "Rei da glória" e o silêncio respeitoso diante do Deus "sempre maior". A adoração do Deus três vezes santo e sumamente amável nos enche de humildade e dá garantia a nossas súplicas (CIC, n. 2628).

Uma vez que Cristo em Pessoa está presente no Sacramento do Altar; devemos honrá-Lo com culto de adoração. «A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo nosso Senhor» (CIC, n. 1418). Eis porque adoramos Jesus na Santíssima Eucaristia.  É vital se fazer próximo d'Aquele que por muito tempo ficou escondido, busquemo-Lo enquanto Ele se deixa encontrar. Qual é a sua fé? Veja o que diz também um grande santo adorador:

"O culto da Exposição ousamos afirmar, é a necessidade de nossa época; impõe-se esse testemunho público e solene da fé dos povos na divindade de Jesus Cristo e na veracidade de sua presença sacramental. É a melhor refutação que se pode fazer aos renegados, aos apóstatas, aos ímpios e aos indiferentes, refutação que caíra sobre eles qual montanha de fogo do amor e da bondade.

O culto da Exposição é necessário para salvar a sociedade, que morre por não ter mais um centro de verdade nem de caridade, nem vida de família. Cada membro se isola, se concentra, procura-se bastar a si mesmo; a dissolução é eminente.

A sociedade renascerá, entretanto, cheia de vigor, quando todos os seus membros vierem se reunir em torno de nosso Emanuel (cf. Mt 1,23). As ideias se reformarão, mui naturalmente, à luz da mesma verdadeira e sólida renovar-se-ão sob a influência de um mesmo amor. É mister refluir à fonte da vida, a Jesus na Eucaristia, faze-Lo sair de sua reclusão, a fim de que se coloque novamente à frente das sociedades cristãs, para dirigi-las e salvá-las; é mister reconstruir-Lhe um palácio, um trono real, uma coorte de servos fiéis, uma família de amigos, uma multidão de adoradores.

O culto da Exposição é necessário para despertar a fé adormecida em tantos homens de caráter que não conhecem mais Jesus Cristo, porque se esqueceram de que Ele mora em vizinhança, de que é seu amigo e seu Deus. Este culto é necessário para estimular a verdadeira piedade, retida desde muito na porta do santuário onde Jesus está sempre disposto a nos abençoar e nos abrir seu Coração.

O grande mal de nossa época é não dirigirem a alma a Jesus Cristo como a seu Deus e Salvador. Despreza-se o único fundamento, a lei única, a graça única de salvação. O mal da piedade estéril é que ela não parte de Jesus Cristo e não converge para Ele. A alma se detém no caminho, distrai-se com uma flor… O amor divino não tem sua vida, seu centro, no Sacramento da Eucaristia, e, portanto, não está em suas verdadeiras condições de expansão.

Somente em Jesus Cristo presente entre nós pode haver salvação. O mal é tão grande que somente Ele é capaz de nos salvar. É a batalha decisiva. Um santo, um anjo, um taumaturgo, um gênio, um grande orador, tudo isso é ineficaz. É necessário Jesus Cristo em pessoa: eis o Santíssimo Sacramento, seu combate e seu triunfo.


Adoro-te com devoção, ó Deus que te escondes,
Que sob estas figuras de verdade te ocultas:
A ti meu coração se submete inteiramente
Porque, ao contemplar-te, desfalece por completo.
Visão, tato e paladar em ti falham,
Apenas ouvindo se crê com segurança:
Creio em tudo o que disse o Filho de Deus:
Nada mais verdadeiro que esta palavra da Verdade.

Graças e louvores se deem a todo o momento ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento!" 

 

 

CNBB divulga nomes dos eleitos para Comissões Episcopais Pastorais



Bispos membros do Conselho Permanente da CNBB
A CNBB divulgou neste sábado, 25, a lista com os nomes dos bispos eleitos para compor as 12 Comissões Episcopais Pastorais da Conferência. Ao contrário dos presidentes de cada Comissão, que são eleitos pela Assembleia Geral, os membros das Comissões são escolhidos, por eleição, pelo Conselho Permanente.

As eleições foram um dos principais pontos de pauta da primeira reunião do novo Conselho Permanente, na semana passada, entre os dias 15 e 17. Foram escolhidos os bispos para compor outras Comissões e Conselhos que fazem parte da estrutura da CNBB. Há Conselhos e Comissões cujos membros são nomeados pela Presidência.

 

O número de membros de cada Comissão não é o mesmo, variando de três a seis, incluído seu presidente.

 

Confira, abaixo, a lista dos eleitos e nomeados, incluindo os respectivos suplentes.

 

Eleitos pelo Conselho Permanente

 

1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

  • Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém (PA)
  • Dom Jaime Spengler, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)
  • Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia (GO)

2. Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

  • Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis (TO)
  • Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
  • Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá (AP)

3. Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Eclesial

  • Dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Armando Martin Gutierrez, bispo de Bacabal (MA)
  • Dom Edson Tasquetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM)

4. Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

  • Dom Jacinto Bergman, arcebispo de Pelotas (RS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR)
  • Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de São José do Rio Preto (SP)

5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé

  • Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis (RJ)
  • Dom Murilo Krieger, cardeal arcebispo de Salvador (BA)
  • Dom Paulo Cezar Costa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Pedro Cipolini, bispo de Amparo (SP)

6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia

  • Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
  • Dom Fernando Panico, bispo de Crato (CE)

7. Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso

  • Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Benedito Araújo, bispo coadjutor de Guajará-Mirim (RO)
  • Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados (MS)

8. Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

  • Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Enemésio A. Lazzaris, bispo de Balsas (MA)
  • Dom José Luiz F. Salles, bispo auxiliar de Fortaleza (CE)
  • Dom José Moreira Bastos, bispo de Três Lagoas (MS)
  • Dom Pedro L. Stringhini, bispo de Franca (SP)
  • Dom Roque Paloschi, bispo de Roraima (RR)

9. Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação, Ensino Religioso e Universidades

  • Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Flávio Giovenale, bispo de Abaetetuba (PA)
  • Dom Gregório Paixão, bispo auxiliar de Salvador (BA)
  • Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo (SP)

10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família

  • Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Antônio Augusto Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo (SP)

11. Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude

  • Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE)
  • Dom Vilsom Basso, bispo de Caxias de Maranhão (MA)

12. Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social

  • Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, bispo de Caicó (RN)
  • Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

13. Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos - CETEL

  • Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém (PA)
  • Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA)
  • Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre (RS)
  • Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG)
  • Dom Manoel João Francisco, bispo de Chapecó (SC)

Suplentes:

  • Dom Aloísio Alberto Dilli, bispo de Uruguaiana (RS)
  • Dom Hélio Adelar Rubert, arcebispo de Santa Maria (RS)

14. Comissão Episcopal para Tribunais Eclesiásticos de 2ª Instância

  • Dom Airton José dos Santos, bispo de Mogi das Cruzes (SP)
  • Dom Francisco Carlos Bach, bispo de Toledo (PR)
  • Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, bispo de Guarabira (PB)
  • Dom Moacir Silva, bispo de São José dos Campos (SP)

Suplentes:

  • Dom Augustinho Petry, bispo de Rio do Sul (SC)
  • Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, arcebispo de Vitória da Conquista (BA)

15. Conselho Nacional Pró-Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida

  • Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Bruno Gamberini, arcebispo de Campinas (SP)
  • Dom Odilo P. Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo (SP)
  • Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Suplentes:

  • Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba (SP)
  • Dom Maurício Grotto, arcebispo de Botucatu (SP)
  • Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, arcebispo de Pouso Alegre (MG)

16. Conselho Diretor do MEB

  • Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda-Recife (PE)
  • Dom José González Alonso, bispo de Cajazeiras (PB)
  • Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG)
  • Dom Mário Rino Sivieri, bispo de Propriá (SE)

Suplentes:

  • Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE)
  • Dom Juarez Souza da Silva, bispo de Oeiras (PI)

17. Conselho Econômico

  • Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo de Ipameri (GO)
  • Dom Sérgio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR)
  • Dom Frei Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG)

Suplentes:

  • Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)
  • Dom Jacinto Bergmann, arcebispo de Pelotas (RS)

18. Conselho Fiscal

  • Dom Caetano Ferrari, bispo de Bauru (SP)
  • Dom João Wilk, bispo de Anápolis (GO)
  • Dom Osvino José Both, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil -Brasília (DF)

Suplentes:

  • Dom Afonso Fioreze, bispo de Luziânia (GO)
  • Dom Paulo Roberto Beloto, bispo de Formosa (GO)

Nomeados pela Presidência da CNBB

 

19. Comissão Episcopal para a Amazônia

  • Dom Cláudio Hummes, cardeal arcebispo emérito de São Paulo (Presidente)
  • Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu (PA)
  • Dom Jaime Vieira Rocha, bispo de Campina Grande (PB)
  • Dom Moacyr Grechi, arcebispo de Porto Velho (RO)
  • Dom Sérgio Castriani, bispo de Tefé (AM)

20. Comissão Episcopal Pastoral para a Missão Continental

  • Dom Adriano Ciocca Vasino, bispo de Floresta (PE)
  • Dom Jaime Pedro Kohl, bispo de Osório (RS)
  • Dom José Negri, bispo de Blumenau (SC)

21. Comissão Episcopal Pastoral da Campanha para a Evangelização

  • Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, cardeal arcebispo de Salvador (BA) (Presidente)
  • Dom José Luiz Majella Delgado, bispo de Jataí (GO)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB
  • Dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP)

22. Edições CNBB

  • Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF).

Catedral Cristo Rei será construída em Belo Horizonte


Arquidiocese de Belo Horizonte


Desenho da futura Catedral Cristo Rei, na capital mineira
A Arquidiocese Metropolitana de Belo Horizonte apresenta aos fiéis o projeto da Catedral Cristo Rei - Santuário da Divina Misericórdia, dentro das comemorações de seus 90 anos. O projeto, elaborado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, prevê a edificação de um grande templo, que terá capacidade para receber, em sua parte interna, 5 mil fiéis. A praça externa, que compõe o complexo arquitetônico, poderá acolher outras 15 mil pessoas. A Catedral será a sede definitiva da Arquidiocese Metropolitana de Belo Horizonte e reunirá todas as Pastorais, além dos meios de comunicação e o Memorial Arquidiocesano. 

Catedral é a Igreja principal de um bispado ou arcebispado.No próximo sábado, dia 2 de julho, o arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, vai apresentar aos fiéis os detalhes da catedral definitiva da Arquidiocese. A apresentação ocorrerá durante um momento de espiritualidade, no ginásio do Mineirinho, que também contará com a presença do bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Joaquim Mol, do padre Fábio de Melo e da cantora de músicas católicas Celina Borges. O encontro está marcado para as 13h30 e os fiéis podem buscar os convites, que são gratuitos e limitados, em suas respectivas paróquias.


Uma ideia que nasce com a Arquidiocese

A ideia de construir a Catedral Cristo Rei em Belo Horizonte é antiga, vem desde o início da Arquidiocese, com seu primeiro , Dom Antônio dos Santos Cabral. Quando o primeiro  chegou à capital mineira, no dia 30 de abril de 1922, para instalar a diocese criada pelo Papa Bento XV em 11 de fevereiro de 1921, encontrou muitos desafios. Um deles era construir a Catedral da cidade, que contava com três igrejas: São José, Nossa Senhora da Boa Viagem e Nossa Senhora do Rosário. Dom Cabral escolheu a nova edificação da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem para ser a Catedral provisória de BH. Em 1936, após realização do Congresso Eucarístico Nacional na capital mineira, Dom Cabral decidiu iniciar a construção da Catedral Definitiva, a Catedral Cristo Rei, que seria edificada onde hoje se localiza a Praça Milton Campos. Porém desafios e percalços, circunstâncias e dificuldades, necessidades e urgências adiaram por décadas esse grande sonho.


A retomada do projeto

Em 2004, o  Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ouvindo perguntas sobre a Catedral Definitiva, decidiu retomar o projeto e o desafio de refletir o papel importante da Catedral para a região: lugar da espiritualidade, da cultura e da educação, da arte e do cuidado com os pobres, do pensamento e do diálogo. A partir de avaliações, ficou definido que o projeto só valeria a pena se fosse edificado num lugar que marcasse o epicentro da região metropolitana. Assim, foi adquirido um terreno em frente à estação do Metrô Vilarinho, na Av. Cristiano Machado. Em 2005, Dom Walmor viajou ao Rio de Janeiro e pediu, pessoalmente, ao arquiteto Oscar Niemeyer que concebesse o projeto da Catedral Cristo Rei. Convite aceito, um ano depois, em 2006, o arquiteto apresenta uma arrojada proposta que, nos anos seguintes, ainda seria retrabalhada e discutida. Até que, em 2010, Oscar Niemeyer assina o contrato referente aos projetos do Conjunto Arquitetônico Catedral Cristo Rei.

De acordo com Oscar Niemeyer, será a última catedral que ele fará. O projeto “tem tudo o que um arquiteto pode querer: aspectos relacionados à estrutura, luz, contraste da forma e da natureza. É uma arquitetura rica, complexa e abrangente”, sintetiza Niemeyer.

O  Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, enfatiza a importância do projeto, não só para a região metropolitana, mas para todo o estado, lembrando que “cada Catedral é compromisso com o Reino de Deus”. Dom Walmor lembrou que, ao escolher Oscar Niemeyer para conceber o projeto, considerou a importância do renomado arquiteto para Belo Horizonte. A partir dos traços de Niemeyer surgiu o complexo arquitetônico da Pampulha, um dos principais cartões postais da capital mineira, obra que projetou internacionalmente o nome do arquiteto.